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Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes por aids entre os anos de 2014 e 2018
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O Sistema Único de Saúde disponibiliza tratamento gratuito para todas as pessoas vivendo com HIV, independente do comprometimento imunológico. Ou seja, se você faz o teste e descobre, você já pode iniciar o tratamento imediatamente. Isso foi um dos responsáveis pelo aumento da tendência de queda na taxa de aids, como explica Gerson Pereira, diretor do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
“De 2014 nós estamos o tratamento o atestado de outro tratamento para todos né então nós estamos diagnosticando muitos casos HIV, iniciamos o tratamento imediatamente e a gente tem evitado os casos de AIDS. Então esse é um dado que a gente considera bastante importante né. Outro dado que a gente considera bastante importante, tudo tem a ver com o ano de 2014 quando a gente inicia o tratamento para todos de 2014 para cá, a gente conseguiu evitar mais de 2.500 mortas né. Nós temos uma taxa de mortalidade 5.7 no ano de 2014 a gente passa por uma taxa de mortalidade 4.4, então, assim é um número importante né. A gente tem 2500 mortes evitadas nesse período também são bastante importantes por outro lado também que a gente considera bastante importante”
Em 2018, 43,9 mil casos novos de HIV foram registrados no país. Assim como registrado nos últimos anos, a infecção por HIV cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos de infecção no país é registrada na faixa etária de 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%). Por isso, o foco da campanha lançada pelo Ministério da Saúde é incentivar pessoas que não se preveniram em algum momento da vida a procurar uma unidade de saúde e realizar o teste rápido.
“Levar essa campanha com essa mensagem clara e não precisa ficar na dúvida. A partir do momento que você testou está negativo não tem o uso do preservativo mantém a prevenção, mantenha a atenção. Agora, estou positivo, a entrada do medicamento num curto espaço de tempo a pessoa já passa essa carga viral para números muito baixos e para de circular o vírus. Ela quebra transmissão coletiva, então a campanha é também no estúdio de entrar na Internet. Entrar nas redes sociais nesta faixa etária, que é a faixa etária que nós temos maior número de casos, mas também me aperta em televisão jornal e o que nós temos a terceira idade com aumento de casos e nós temos algumas questões regionais, mas é estar presente com essa agenda”
O maior número de gestantes infectadas com HIV (27,8%) está entre jovens de 20 a 24 anos. Tal fator foi resultado da ampliação do diagnóstico no pré-natal e, consequentemente, a prevenção da transmissão vertical do HIV, que passa de mãe para filho, se tornou mais eficaz. Três municípios brasileiros já receberam Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV: Curitiba e Umuarama, e mais recentemente, São Paulo. Também houve redução, de 26,9% na taxa de detecção de aids em menores de 5 anos. Passando de 2,6 em 2014 para 1,9 casos por 100 mil habitantes em 2018.
“Embora a gente tenha hoje essa boa notícia de certificar São Paulo como a maior cidade do mundo a eliminar a transmissão vertical e ela conquistou isso porque o SUS é um sistema extremamente presente nos medicamentos presentes as campanhas presentes, agora não se pode relaxar porque, se não você perde que você conquistou.”
A campanha do Ministério da Saúde deste ano tem o conceito “HIV/aids. Se a dúvida acaba, a vida continua”, a ação tem objetivo de mudar, na população jovem brasileira, a atitude e a percepção da importância da prevenção, teste e tratamento do HIV para evitar a aids.
“Você tem uma série de atitudes que você toma na sua vida que tem consequências. E essas práticas de risco, elas precisam ser muito bem dialogadas é até entre os jovens que é aonde esse diálogo melhor prospera para que eles entendam que olha isso daqui tem consequências.
Mas a forma mais eficaz de prevenção do HIV é usando camisinha gente. Então, vá até uma unidade de saúde e pegue gratuitamente o preservativo. Até dezembro deste ano, o Ministério da Saúde vai distribuir 462 milhões de preservativos masculinos e 7,3 milhões de unidades de camisinhas femininas.
E não fique na dúvida! Faça o teste! As unidades de saúde estão com mais de 12 milhões de testes rápidos de HIV, que são fundamentais para o diagnóstico e futuro tratamento das pessoas infectadas. Com essa última informação, o nosso boletim dessa semana fica por aqui. Se você gostou do nosso programa e quiser ouvir outras reportagens, acesse nossa playlist em SoundCloud.com/ministeriodasaude. E para continuar acompanhando outras notícias do Ministério da Saúde basta acessar o portal saúde.gov.br e as nossas redes sociais: facebook.com/minsaude e pelo twitter, @minsaude. Boa semana para todos e até o próximo programa!
Boletim do Ministério da Saúde. Reportagem Janary Damacena e Amanda Mendes. Trabalhos técnicos de Fabrício Lázaro e Rafael Santos. Realização Ministério da Saúde.